Depois do Mechandising agora é a vez do Product Placement
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Apesar de ser comumente conhecido como Merchandising, Product Placement é o nome correto para a prática de divulgação realizada através de inserções de produtos/serviços em meios de entretenimento. Aqui encaixam-se produções cinematográficas, novelas, seriados, transmissões, músicas, livros, obras de arte, entre outros.
Sabe quando você está assistindo a um filme no final de semana e o ator principal aparece tomando uma Coca-Cola? Ou quando o famoso herói aparece dirigindo uma BMW? Aí estão exemplos perfeitos desta prática.
O Product Placement pode também ser chamado de Branded Placement ou Tie-in e é uma das práticas de marketing que vem ganhando destaque na sociedade atual. O primeiro uso desta técnica foi percebido, fortemente, no filme ET- Extraterrestre, através da divulgação da marca Hershey’s.
Hoje em dia, é praticamente impossível assistir a uma produção que não contenha este tipo de estratégia.
Mas, afinal, por que esta prática cresce cada vez mais? Por que as marcas estão investindo nessa estratégias? A resposta está na eficiência percebida. O Product Placement se destaca pela sua diferenciação dentro do mercado publicitário. O segredo está no fato dessas inserções ocorrerem de maneira “natural”, tornando o produto em questão parte do universo desenvolvido no meio: aí o consumidor não percebe como propaganda, mas sim como item “natural” de uso do personagem.
Como já está envolvido na produção, aceita a “propaganda” e não a entende como intrusiva, como algo que está lhe atrapalhando.
Além disso, trabalha o que chamamos de “subconsciente”, já que o consumidor, de forma não intencional, acaba relacionando o personagem ao produto. Assim, a partir do momento que o consumidor entende o personagem como ídolo (ou simplesmente o admira), utiliza-o como referência para suas escolhas – principalmente relacionadas a compras.
Mas nem tudo é tão simples assim: este tipo de estratégia exige alto investimento e seu desenvolvimento deve ser bastante planejado. Para que a técnica seja realmente eficaz o produto deve estar alinhado à temática da produção e deve ser de interesse do espectador. Além disso, exige sutileza e naturalidade na sua introdução, evitando que seja percebido de forma equivocada pelo consumidor.
Com informações Portal Comunicação & Tendências por Maria Eduarda Paul
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