CNN Brasil divulga imagens da sede na Avenida Paulista
Foto: Divulgação/CNN Brasil |
A CNN Brasil escolheu a Avenida Paulista em São Paulo, para sediar os estúdios e escritórios do novo canal de notícias do país.
A instalação conta com quatro mil metros quadrados de área útil, posicionada em mezaninos que ficam de frente para a Avenida Paulista.
No passado, o prédio foi sede do antigo Banco Real, e, recentemente, passou por um retrofit – processo de modernização. A área estará integrada à Cidade Matarazzo, um grande complexo de lazer e de entretenimento que vai revitalizar toda a região. Também está próxima de famosos edifícios brasileiros, como o do MASP e da FIESP.
Empresas de arquitetura, engenharia, tecnologia e cenografia já trabalham nos projetos dos escritórios, do parque tecnológico e dos estúdios de onde serão ancorados os programas da CNN Brasil.
“O lugar que escolhemos para a CNN Brasil foi estratégico”, afirma Douglas Tavolaro, sócio e diretor-geral da empresa.
“Queremos fazer parte do dia a dia dos brasileiros e estar integrados com público. Por isso optamos por estar no centro pulsante e cartão postal da maior cidade do país, próximos das pessoas”, completa.
Em breve, serão anunciadas as localizações das redações da CNN Brasil no Rio de Janeiro e em Brasília.
Sobre a CNN Brasil
A CNN Brasil é conduzida por um grupo brasileiro de mídia, baseado no acordo de licenciamento de marca estabelecido com a CNN International Commercial (CNNIC), que abrange o acesso a certas propriedades, incluindo conteúdo da CNN International.
O canal de notícias 24 horas estará disponível no segundo semestre de 2019 para assinantes da TV paga e também nas plataformas digitais.
Com informações Portal Bastidores da TV
CNN Brasil pode exibir o que falta na TV: opinião e análise
Por Jeff Benício/Blog Portal Terra
A televisão não tem como competir com a agilidade da internet. Quando algo acontece, em poucos minutos há inúmeros posts, áudios e vídeos a respeito daquele fato em sites, blogs e plataformas como Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.
Antigamente, quando a gente ficava sabendo de um acontecimento importante ao longo do dia, esperava até o telejornal da noite para ter detalhes – a tal cobertura completa. Hoje, imediatamente descobrimos o que ocorreu a partir de alguns cliques no teclado do celular.
A revolução digital impõe ao telejornalismo novo desafio: oferecer ao telespectador mais do que a notícia que ele já leu online. Para garantir a manutenção de sua relevância, o jornalismo feito na TV precisa capturar o público com opiniões, análises e debates.
A revolução digital impõe ao telejornalismo novo desafio: oferecer ao telespectador mais do que a notícia que ele já leu online. Para garantir a manutenção de sua relevância, o jornalismo feito na TV precisa capturar o público com opiniões, análises e debates.
Foi com essa fórmula que a CNN se tornou o mais respeitado canal jornalístico do planeta. Há comentaristas dos mais variados assuntos e defensores das mais diversas ideologias.
A maioria dos programas é com tela dividida para que o âncora interaja com os especialistas – estes, não têm medo de dizer o que pensam. O noticiário ganha outra dimensão e o público recebe mais subsídios para chegar a uma conclusão.
Já o telejornalismo brasileiro, especialmente o feito nas emissoras de sinal aberto, ainda é dependente do teleprompter.
Textos burocráticos introduzem matérias rápidas com abordagem superficial. Poucos apresentadores possuem autorização para se manifestar diante das câmeras.
Espera-se que a CNN Brasil estreie fora da zona de conforto. A principal concorrente do gênero, a GloboNews, peca por ter comentaristas excessivamente convergentes. Quase não há discordância e, portanto, faltam visões diferentes a respeito dos temas abordados.
O principal âncora da nova emissora, William Waack, terá a missão de fugir da mesmice.
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