CBF tentou padronizar números de camisas dos clubes da Série A
Foto: Departamento de Imprensa do Atlético/MG - Pedro Souza |
A CBF apresentou um projeto aos clubes da Série A para padronizar os números das suas camisas. Inspirada em ligas europeias, a ideia foi apresentada antes de as agremiações decidirem formar uma liga. Houve algumas resistências e até agora não emplacou o projeto em larga escala. As informações são do blog de Rodrigo Mattos no UOL Esporte.
Ligas
europeias têm uma identidade visual por meio da numeração padrão dos clubes.
Uma só empresa faz os números, licencia e explora comercialmente, revertendo
uma parte da renda para as próprias agremiações. Como são sócios das ligas, os
próprios clubes decidem sobre o negócio.
No Brasil,
uma empresa apresentou a ideia à CBF que mostrou para os clubes em uma reunião.
Houve resistência de parte dos dirigentes e não houve adesão em massa como se
observa nos uniformes exibidos no Brasileiro.
Os argumentos
desses clubes são de que têm compromissos com seus fornecedores de identidade
visual específica. Além disso, entendem que não faz sentido impor um só
fornecedor de número para todas as agremiações da Série A. Outra questão
apontada é que o Brasileiro controlado pela CBF não é uma liga que negocia seus
ativos em conjunto.
Alguns
clubes, no entanto, toparam adotar os números padrão da CBF.
A CBF
explicou que a intenção é criar uma possibilidade de economia e de renda para
os clubes. Isso porque alguns pagam para a inclusão desses números em suas
camisas, o que passaria a ser fornecido de graça. Além disso, haveria um
licenciamento que permitiria a venda desses números para torcedores gerando
renda para os clubes.
O projeto é
piloto e, portanto, não é obrigatório. A intenção da CBF era avançar na ideia e
depois discutir no Conselho Técnico da Série A a inclusão dos números padrão no
regulamento.
A questão é
que, depois disso, os clubes optaram pela formação de uma Liga para passar a
organizar o Brasileiro. A ideia é que isso ocorra já em 2022. Ou seja, neste
contexto, passaria a não fazer sentido a ideia de a CBF tentar padronizar
números do campeonato se as agremiações querem desenvolver todos os seus ativos
econômicos por conta própria.
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