Fifa pena para vender Copa Feminina fora da Globo, faltando menos de 20 dias para o início
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O cenário de
dificuldade para negociar direitos da Copa feminina repete o que ocorre no
exterior. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, reclamou publicamente de
emissoras europeias pelas ofertas reduzidas pelos direitos do Mundial.
No Brasil, a
Globo comprou os direitos da Copa feminina no pacote de direitos que engloba o
Mundial masculino. No mercado brasileiro, a maioria das competições da Fifa é
empacotada junto, com algumas exceções como o Mundial de clubes.
O Grupo Globo
vai transmitir na TV Aberta e no Sportv. Na última Copa-2019, a Globo obteve
bons índices de audiência.
Os direitos
da emissora global não são exclusivos para nenhuma plataforma. Há jogos que
podem ser negociados em pacotes para outros veículos, seja em partidas
divididas ou em jogos exclusivos. No início do ano, a Live Mode ofereceu grupos
de partidas para emissoras de TV fechada e aberta. Não houve acordos.
Agora, perto
da competição, foram encaminhadas propostas para a análise da Fifa. Ainda não
tem uma decisão sobre as ofertas.
Em março,
foi anunciado que a CazéTV no YouTube, que é produzida pela Live Mode, vai
transmitir um jogo por dia da Copa feminina. O canal já tinha passado partidas
do Mundial masculino, em 2022, quando também havia brecha para negociar os
direitos porque a Globo não tinha exclusividade sobre o streaming.
O cenário
desafiador no Brasil para o futebol feminino repete o que ocorreu na Europa. Em
junho, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, reclamava que os cinco países
mais ricos da Europa tinham emissoras que não queriam pagar o suficiente pelos
direitos da Copa. Por lá, o modelo é diferente do Brasileiro e o Mundial
feminino é vendido em separado do masculino.
O dirigente
afirmou que "emissoras que pagam US$ 100 milhões a US$ 200 milhões pela
Copa do mundo masculina, mas só oferecem de US$ 1 milhão a US$ 10 milhões pela
Copa feminina".
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