Maior grupo de mídia de Portugal terá CR7 como investidor
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Em
entrevista concedida à Agência Lusa, Luís Santana, administrador executivo do
Grupo Confina, maior conglomerado de mídia de Portugal, confirmou que CR7 está
em vias de ingressar no capital da holding. Atualmente, o atacante defende o Al
Nassr, da Arábia Saudita.
O Grupo
Confina lidera o mercado de mídia em Portugal e é dono de diversos veículos de
comunicação. Segundo Santana, CR7 tomaria parte no “Management Buy Out” (MBO),
uma aquisição de empresa que em breve será apresentada aos acionistas. Para o
executivo, a presença de Cristiano Ronaldo no negócio é “naturalmente um grande
motivo de satisfação”.
O site
português especializado em economia ECO noticiou que CR7 irá se tornar o
principal acionista do Grupo Confina, passando a controlar 30% de seu capital.
Craque investidor
A entrada no
quadro acionário do Confina não é a primeira empreitada do craque no mundo dos
investimentos. Cristiano Ronaldo tem participação direta e indireta em diversas
empresas em seu país e no exterior.
Os negócios
são diversificados. Embora o ramo imobiliário predomine, o jogador também
investe em academias, eventos, águas alcalinas e na Insparya, clínica
especializada em transplantes capilares, que opera em países como Portugal e
Espanha.
Atritos com a mídia
Além de seu
talento com a bola nos pés, uma marca de Cristiano Ronaldo é sua personalidade
forte, que acaba por resultar em atritos com a mídia. Ao longo de sua carreira,
o jogador acumulou diversos episódios nada memoráveis envolvendo a imprensa, especialmente
em Portugal.
No caso
específico do Confina, CR7 chegou a processar um dos jornais do grupo, o
Correio da Manhã, por invasão de privacidade. Em 2014, a Justiça deu ganho de
causa ao atleta na ação.
Em diversas
ocasiões, ele se recusou a responder perguntas feitas por repórteres da CMTV,
canal de televisão do Grupo Confina.
A birra do
astro com os jornalistas de sua futura emissora culminou em uma agressão em
2016, quando, durante a preparação da seleção portuguesa para a Eurocopa, CR7
tomou o microfone da mão de um entrevistador e o atirou em um lago. Portugal
acabaria vencendo a competição continental daquele ano.
Os termos da
aquisição de parte do capital do Grupo Confina por CR7 não foram divulgados,
mas a estimativa na imprensa portuguesa é de que o negócio gire em torno de 70
milhões de euros, cerca de 370 milhões de reais.
Com informações Portal Máquina do Esporte
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