Decisão inédita na Globo: Narradores agora podem ganhar cachê comercial
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Nos contratos recentemente renovados pelos profissionais da equipe esportiva da Rede Globo constam salários mais baixos do que os anteriores. Porém, não são muito inferiores e continuam com pagamentos interessantes para a média do Grupo Globo. A informação é do UOL Esporte, por Gabriel Vaquer.
Galvão, por exemplo, não ganha mais um salário milionário diretamente pago pela Globo. Parte dos seus rendimentos irão sair de uma nova fonte: a liberação de publicidade no Esporte da emissora.
Os narradores do canal terão uma participação em cada propaganda que precisem fazer nos jogos, os chamados textos testemunhais. Ou seja, as marcas que serão parceiras a partir do próximo ano no futebol terão parte do valor da cota destinado aos locutores.
Além disso, eles serão os primeiros a serem liberados a fecharem participação em propagandas. A prioridade será justamente para as marcas que irão ser parceiras comerciais da Globo no futebol. Em casos envolvendo conteúdo publicitário fora das transmissões, o valor será fechado a parte com os profissionais.
A emissora aposta nisso para compensar os contratos com salários mais baixos de medalhões – inclusive, a maioria aceitou a renovação do acordo com estes valores justamente por acreditar que o mercado publicitário compensará com sobras o novo salário pago no emprego direto no ganho com cachês para gravar comerciais.
Esta abertura da Globo é inédita na emissora. Antes, apenas os apresentadores da linha de shows tinham liberação para gravar comerciais. Foi o caso de Fátima Bernardes, que só tornou garota propaganda da Seara, quando saiu do Jornalismo.
Por enquanto, a liberação só vale para os narradores. Repórteres, âncoras e apresentadores, tanto do Esporte como do Jornalismo continuam proibidos por contrato de gravar comerciais, fazer merchandising e testemunhais.
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