Eles trouxeram mais polêmica para a arbitragem? Saiba quanto ganha um árbitro adicional
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Alvos de polêmicas tanto quando auxiliam os árbitros principais nas decisões na grande área, quanto como quando não ajudam a evitar erros do apito nas partidas do Brasileirão, a figura do árbitro adicional voltou a ser notícia no jogo do Palmeiras contra o Ceará, no último domingo (21), quando o responsável pela linha de fundo no ataque alviverde não sinalizou a mão da bola do volante Edinho dentro da área. O pênalti só foi marcado após comunicação entre o juiz central, André Castro, e o quarto árbitro, Márcio Maciel.
O árbitro adicional foi instituído no Brasileirão em 2012 e usado até 2014. Em 2015, a CBF resolveu acabar com a prática. Um lance ocorrido no Campeonato Carioca de 2014 ajudou a desgastar a imagem dessa função. O Vasco conseguiu um gol de falta contra o Flamengo no Maracanã, em cobrança na qual a bola bateu na trave, no chão, e as imagens mostraram que claramente passando pela linha da trave. O árbitro adicional, que estava bem ao lado naquele momento, não viu e não ajudou a marcar corretamente o gol. A cena se repetiu quando o Goiás não teve um gol validado contra o Santos, no mesmo ano, em circunstâncias parecidas.
Oficialmente, a CBF disse em 2015 que “o custo-benefício não era adequado”. Mas mudou de ideia em 2017. O Portal torcedores.com investigou quanto custam esses árbitros na conta de um jogo do Brasileirão. A reportagem teve acesso ao ofício distribuído ao pessoal da arbitragem em abril deste ano, com as taxas válidas para as competições nacionais da temporada de 2018.
O árbitro adicional foi instituído no Brasileirão em 2012 e usado até 2014. Em 2015, a CBF resolveu acabar com a prática. Um lance ocorrido no Campeonato Carioca de 2014 ajudou a desgastar a imagem dessa função. O Vasco conseguiu um gol de falta contra o Flamengo no Maracanã, em cobrança na qual a bola bateu na trave, no chão, e as imagens mostraram que claramente passando pela linha da trave. O árbitro adicional, que estava bem ao lado naquele momento, não viu e não ajudou a marcar corretamente o gol. A cena se repetiu quando o Goiás não teve um gol validado contra o Santos, no mesmo ano, em circunstâncias parecidas.
Oficialmente, a CBF disse em 2015 que “o custo-benefício não era adequado”. Mas mudou de ideia em 2017. O Portal torcedores.com investigou quanto custam esses árbitros na conta de um jogo do Brasileirão. A reportagem teve acesso ao ofício distribuído ao pessoal da arbitragem em abril deste ano, com as taxas válidas para as competições nacionais da temporada de 2018.
O árbitro adicional ganha R$ 830 por jogo. Como são dois executando esta função, a conta das taxas sai por R$ 1.640. Mas não é só isso. Ainda há custos de transporte e hospedagem que entram na conta total das partidas. Se o árbitro for do próprio estado, ele recebe R$ 50 para o deslocamento entre estádios, hotéis e/ou aeroportos. Se for de outro estado, a ajuda de custo sobe para R$ 100.
Já as diárias de hotel variam. Se o deslocamento for terrestre, o árbitro leva entre R$ 95 e R$ 300, dependendo da distância entre a casa do profissional e o local do jogo. Quando os deslocamentos são aéreos, a ajuda para hospedagem chega a R$ 600, que são três diárias de R$ 200. Ou seja, o custo de ter dois árbitros adicionais nos jogos pode variar de cerca de R$ 1,9 mil a R$ 3 mil, fora os gastos com passagens.
Com informações Portal TorcedoresJá as diárias de hotel variam. Se o deslocamento for terrestre, o árbitro leva entre R$ 95 e R$ 300, dependendo da distância entre a casa do profissional e o local do jogo. Quando os deslocamentos são aéreos, a ajuda para hospedagem chega a R$ 600, que são três diárias de R$ 200. Ou seja, o custo de ter dois árbitros adicionais nos jogos pode variar de cerca de R$ 1,9 mil a R$ 3 mil, fora os gastos com passagens.
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