Dinheiro da Globo deve manter elenco do Palmeiras para segundo semestre
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Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação |
Embora tenha todo o tempo tratado a questão
do contrato com a televisão aberta e pay-per-view como uma questão do valor de
sua marca, o Palmeiras tinha consciência, internamente, de que a demora para a
assinatura poderia dificultar o projeto de manter o elenco para o segundo
semestre.
Já houve assédio a jogadores palmeirenses
no primeiro semestre. Depois de sondagem da China, a direção renovou o contrato
de Dudu. O mesmo aconteceu com Bruno Henrique. Em fevereiro, houve oferta de 18
milhões de euros por Gustavo Gómez. Alexandre Mattos admite que houve assédio
de um clube de primeira linha da Inglaterra. "Não me lembro o clube."
Também aconteceu aproximação de times do México.
Durante o sorteio dos confrontos das
oitavas-de-final da Libertadores, em Assunção, o presidente Maurício Galiotte
afirmou que a ideia é manter os jogadores. Respondeu com esta afirmação à
pergunta se poderia haver contratações. "Nosso principal objetivo é manter
nosso elenco.
Ocorre que gente do staff palmeirense já
revelou que seria indispensável vender atletas se não houvesse o dinheiro da
TV. A necessidade seria de colocar em caixa perto de R$ 60 milhões em
negociações.
De acordo com o balanço financeiro da
temporada passada, o Palmeiras arrecadou 30% de vendas de jogadores, 24,4% de
televisão, 20,8% de bilheteria e sócio-torcedor e 17,1% de patrocínio em
camisa. Sem completar ao menos os 24% do ano passado, a necessidade seria
elevar a porcentagem com negociações de atletas.
Com a assinatura com a Globo, a força para
resistir ao mercado de vendas de jogadores aumenta e a chance de manter todo o
elenco para tentar ganhar a Libertadores e o Brasileirão também.
Com informações Blog do PVC/UOL Esporte
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