Mesmo sem acordo Grupo Globo inclui Red Bull Bragantino no Cartola
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Imagem/Reprodução |
O Red Bull Bragantino está no Cartola FC, mesmo sem o Grupo Globo, até
agora, ter acordo de direitos com o clube. No ano passado, situação semelhante
era do Palmeiras e, no entanto, há um ano, a emissora não incluiu os atletas do
time alviverde até a conclusão da negociação.
Segundo o UOL Esporte, a Globo incluiu os jogadores do RB Bragantino,
mas sem usar nenhuma "informação oficial" do clube. Os jogadores
estão sem foto, ou seja, sem uniforme. O escudo do time também não aparece.
Em nota, o Grupo Globo confirmou que ainda não possui acordo com o
clube. Mesmo assim, a empresa considera positiva a inclusão dos atletas no
game.
"Optamos
por não usar o escudo do Bragantino no Cartola FC porque ainda não temos um
acordo com o clube para a temporada 2020 do Brasileirão. Mas acreditamos ser
positiva para o clube a inclusão das informações de seus jogos no game, mesmo
sem o uso de fotos dos jogadores e das marcas do clube, já que o Cartola, como
maior fantasy game de futebol do mundo, é uma forma de entretenimento sobre o
campeonato e gera um grande engajamento entre torcedores, potencializando o
interesse pelo clube e pela competição como um todo", disse a emissora.
Entenda o que o Red Bull Bragantino quer para assinar com o Grupo Globo
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Montagem/Divulgação |
A elite do
futebol nacional tem um novo integrante: o Red Bull Bragantino, tradicional
clube de Bragança Paulista (campeão paulista e vice do Brasileirão no início da
década de 90), que voltou repaginado à Série A com um fundamental aporte da
empresa austríaca de bebidas energéticas. Em 2020, a Red Bull, que assumiu a
gestão do clube no ano anterior, alterou seu nome e escudo, uma medida que pode
ter chocado os tradicionalistas, mas minimizada pela torcida local, satisfeita
em ver a recuperação do time que não disputava a primeira divisão desde 1998. O
nascimento da nova equipe reacendeu uma velha discussão envolvendo meios de
comunicação, especialmente a Rede Globo, que insiste em ignorar o nome
patrocinado, como já faz na Fórmula 1, no vôlei e até em relação aos estádios
de futebol. A escolha editorial vai muito além de semântica ou do número de
caracteres. É, em última instância, uma decisão mercadológica.
Assim como
já fazia com o Red Bull Brasil, time de futebol que jogou a primeira divisão do
Paulista, e a Red Bull Racing, equipe de automobilismo – chamados pela Globo de
RB Brasil e RBR –, o Grupo Globo segue boicotando o nome da marca de energéticos
e trata o clube alvinegro – ou seria taurino? – como Bragantino em todas as
suas plataformas (apenas o novo escudo da equipe no no seu portal de notícias,
o Globoesporte.com, é respeitado). A ideia por trás do suposto boicote é de que
a citação do nome “completo” da equipe se trata de propaganda gratuita. Ou
seja, uma marca que não está entre seus anunciantes apareceria em uma das mais
cobiçadas vitrines publicitárias do país. Pelo mesmo motivo, o Allianz Parque
virou a “Arena do Palmeiras” na transmissões da Globo, salvo “deslizes” de
comentaristas e narradores.
Por Luiz Felipe Castro / Portal Veja
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