Nos EUA publicidade virtual vira regra em transmissões esportivas

Foto: Reprodução / YES Network 

A pandemia do coronavírus tirou a torcida dos estádios em todo o mundo. Por outro lado, abriu espaço para a entrada de uma nova realidade para o público na TV e que pode se tornar uma nova fonte de receita para o esporte.

A publicidade virtual é a maior inovação nas transmissões até agora. Se o movimento havia sido tímido na Europa, com a Serie A italiana fazendo uso da tecnologia para colocar digitalmente patrocinadores para encobrir a visão da arquibancada vazia, agora, com o retorno das competições nos Estados Unidos, o negócio decolou.

Primeira liga mais expressiva a voltar, a MLS, do futebol, inseriu com sucesso a logomarca da Adidas em quase todo o círculo central do campo de jogo. Agora, com o regresso da MLB, do beisebol, as TVs transformaram a imagem da tela em um outdoor virtual para a torcida, com qualquer espaço em branco preenchido por marcas.

Com uma temporada restrita a 60 jogos e sem público nos estádios, a liga, os clubes e as emissoras de TV decidiram ampliar as propriedades de patrocínio na transmissão para encontrar um meio de aumentar a receita. Só estão proibidos anúncios de marcas concorrentes de patrocinadores e de casas de apostas.

A iniciativa indica um caminho que pode se tornar sem volta. Se, antes, as ligas, os clubes e as TVs evitavam adotar a publicidade virtual para não modificar a experiência do torcedor ao ver o jogo, a pandemia é a desculpa perfeita para testar o modelo e, quem sabe, passar a adotá-lo mesmo nos jogos com torcida presente.

"Esta é uma experiência, por isso não sabemos exatamente para onde ela irá. Mas certamente, se for permitido continuar [além de 2020], a economia ficará melhor e as pessoas se acostumarão a vê-la. Acho que há muito potencial lá", afirmou Howard Levinson, vice-presidente da YES Network, rede local que transmite os jogos do New York Yankees em casa e é de propriedade da franquia nova-iorquina, em entrevista ao site SportBusiness. 

Até agora, a receita gerada ainda é pequena. Muitos canais têm oferecido a propriedade como uma compensação pela menor exposição que os parceiros terão pela diminuição da temporada ou pela falta de ativações de marca nos jogos.

A inserção de publicidade virtual nos jogos é uma realidade que parece ainda distante do mercado brasileiro. Pelo menos no futebol. Na Europa e nos EUA, como há uma liga discutindo os interesses comerciais da competição, a divisão da receita gerada por esse tipo de iniciativa é mais clara. Aqui, as propriedades comerciais estão divididas para diferentes donos, o que dificulta qualquer iniciativa.

Com informações Portal Máquina do Esporte


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