Sistema está à venda: Vivo quer acabar com TV paga via satélite
Imagem/Ilustração |
Após deixar
de vender TV por assinatura via satélite (DTH) para novos clientes desde o
terceiro trimestre de 2019, a Vivo não descarta a possibilidade de vender a
base do serviço na tecnologia caso um interessado na operação apareça – algo
que, até o momento, ainda não aconteceu.
Durante
teleconferência sobre o balanço da empresa no segundo trimestre realizada nesta
semana,o CEO da Vivo, Christian Gebara, foi questionado sobre a possibilidade
do desinvestimento. "O DTH vai continuar caindo, considerando o churn
natural e que não estamos mais adicionando novos clientes. Se alguém nos
abordar para tentar comprar essa base e isso fizer sentido para nossos
consumidores e para a forma que operamos, estamos abertos para discussão, mas
no momento não temos isso na mesa".
Na ocasião,
o executivo reiterou a aposta da empresa na tecnologia IPTV (via FTTH) e no
chamado modelo híbrido, que alinha a banda larga fixa via fibra com serviços
over-the-top (OTT) de parceiros como Netflix e Amazon: segundo Gebara, a
companhia ainda negocia com outros serviços de streaming.
Ao mesmo
tempo, "nós mantemos o IPTV como opção para esses consumidores que querem
ter a TV por assinatura full service", adicionou Gebara. De acordo com
ele, em que pesem diferenças regionais, o cliente com tal perfil não representa
mais a maioria no País. Ainda assim, a vertical de IPTV registrou mais um
crescimento robusto no balanço da Vivo no segundo trimestre, aumentando o
faturamento em 22,3% (para R$ 265 milhões) e a base para 805 mil clientes (alta
de 24,3%).
Já a TV por
assinatura como um todo recuou 13% em base para (para 1,250 milhão de
consumidores) e 12,4% em faturamento (para R$ 408 milhões). A Vivo não divulgou
o número exato de clientes DTH do serviço ao fim de junho, mas segundo dados
oficiais da Anatel, ao fim de maio eram 488 mil os consumidores da empresa
atendidos via satélite.
Com
informações Tela Viva News / Henrique Julião
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