US Open terá família de jogadores em telões na quadra com fez a NBA
![]() |
Torcida virtual tem sido sucesso na transmissão da NBA em
sua volta / Foto: Getty Images |
O US Open de tênis, primeiro Grand Slam a retornar para o circuito do tênis, vai importar uma iniciativa da NBA para "compensar" a ausência de torcedores no complexo de Flushing Meadows, onde acontece a competição.
Uma
iniciativa da ESPN para o evento fará com que o "Player's Box",
camarote em que os atletas levam convidados para assistirem bem próximos da
quadra às partidas, seja mantido.
A emissora,
parceira oficial de transmissão do torneio, pediu aos jogadores que enviassem
uma lista de 15 pessoas, entre familiares e amigos, que eles normalmente
convidariam para o camarote privado no Arthur Ashe Stadium.
Nas
transmissões do US Open, a ESPN frequentemente exibe uma imagem panorâmica do
espaço, dando foco em algum acompanhante famoso do atleta. Agora, a emissora
usará o mesmo recurso de telas de LED espalhadas na arquibancada que tem sido
uma das novidades da transmissão da NBA na volta da liga.
Os
convidados dos atletas vão dividir o espaço virtual com espectadores
"comuns". Em todo o perímetro inferior do Arthur Ashe Stadium, a
quadra central do complexo, estarão espalhadas nove telas de LED de 8m por 14m.
"Houve
muito ímpeto dos jogadores para convidar 15 pessoas. Vamos circular por eles
(na transmissão). Alguns podem sair depois de meia hora, outros ficarão o jogo
todo. E vai funcionar como em uma ligação do FaceTime. Os atletas podem ouvir o
áudio de sua família e amigos e até falar com eles", disse o
vice-presidente de produção da ESPN, Jamie Reynolds, em entrevista ao "The
New York Post".
As nove telas também terão outros usos ao longo da disputa. Elas vão exibir também o "challenge review", quando um ponto é contestado pelos atletas. Geralmente a imagem é sempre exibida no telão que fica na parte superior do estádio.
Para os
torcedores comuns, a ação é outra. A ESPN vai convidar fãs dos países de origem
dos atletas para acompanharem a partida da arquibancada virtual. A ideia é que
tenha pelo menos um representante de cada país que disputará a competição. Além
disso, um fã será escolhido para fazer uma pergunta ao jogador como parte da
entrevista pós-jogo na quadra.
Com as
iniciativas, a emissora procura criar maior engajamento dos fãs, reduzindo o
impacto causado pela falta de público no complexo de quadras. Durante a troca
de bolas, a emissora deixará apenas o som ambiente. O uso de som gravado de
torcedores acontecerá na hora em que o ponto for definido.
"Teremos
momentos em que mostraremos o barulho tradicional da multidão, como a caminhada
até o saque ou no final de uma partida ou do set. Mas não teremos o barulho que
acompanha o desenrolar de um ponto. Estamos tentando otimizar o desempenho do
jogador. Queremos saber o quão físicos eles são, o quão duro estão a rebater a
bola. Queremos captar a força deles. Vamos otimizar esse áudio", afirmou
Reynolds.
A
transmissão terá ângulos de câmera mais baixos. Com um estádio vazio, as lentes
podem ser colocadas em espaços mais baixos, onde os clientes da primeira fila
esteriam sentados. Reynolds acredita que isso irá permitir um acesso melhor
para captar "a velocidade e a versatilidade dos jogadores".
A maior
novidade na transmissão da ESPN nos Estados Unidos será a estreia da
recém-aposentada Caroline Wozniacki. A emissora deverá levar 15 profissionais
de vídeo para a cobertura, mas já estuda de que forma eles poderão realizar seu
trabalho sem que o som de narração e comentário interfiram no jogo. Na próxima
semana haverá um ensaio durante a disputa do Western & Southern Open.
Com informações Portal Máquina do Esporte
Comentários
Postar um comentário