Direitos da Copa do Mundo: após perder F1 e Mundial da Fifa, Globo diz “não” a Band
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| Imagem / Reprodução |
A Globo só
mudará de ideia se algo raro acontecer: as vendas de publicidade da Copa
fracassarem. Além disso, a Globo só negociaria o sublicenciamento por, no
mínimo, US$ 8 milhões (R$ 39,5 milhões).
A investida
da Band é uma tentativa de ter um produto forte para o fim do ano no canal
pago, além de oferecer uma alternativa para quem não gosta de assistir a
futebol na líder de audiência. No ano passado, o BandSports conseguiu arrecadar
boas cotas com a exibição dos Jogos Olímpicos de Tóquio - era o único canal
fora do guarda-chuva do Grupo Globo.
No caso da
Copa do Mundo do Catar, a negociação é bem mais difícil. A Globo não abre mão
da exclusividade na TV do Mundial. A posição se torna ainda mais firme após a
pendência com a Fifa durante a pandemia de Covid-19. O Grupo Globo entrou na
Justiça para não pagar uma parcela do contrato de direitos em 2020. O caso se
resolveu com um acordo extrajudicial.
A Globo já
vendeu três cotas da competição e espera fechar outras até o sorteio dos
grupos, previsto para acontecer em 1º de abril. Caso fracasse no mercado
publicitário, vender para a Band na TV paga seria uma forma de arrecadar um
valor interessante para pagar os direitos.
A Band já
avisou que não jogará a toalha fácil. Caso a Globo queira vender por um valor
razoável, assim como fez com os Jogos Olímpicos, a negociação será fechada.
A Globo já
vendeu espaços para Ambev, Itaú e Claro - o que já assegura um faturamento de
R$ 600 milhões seis meses antes de a bola rolar. O Grupo já abriu mão da
exclusividade nas mídias digitais da Copa do Mundo. A Fifa, com a ajuda da
empresa Livemode, tenta vender os direitos para alguma rede social ou
plataforma de streaming.

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