CBF corre para salvar Série B: venda dos direitos só garante metade da cota
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Imagem / Reprodução |
A Globo
pagava entre R$ 200 milhões e R$ 250 milhões pelos direitos da Série B até o
ano passado. Isso garantia a cada clube uma cota entre R$ 8 milhões e R$ 9
milhões por ano.
No ano
passado, o Grupo Globo sinalizou que não queria renovar nos mesmos moldes e
tinha interesse só em um pacote de jogos para o pay-per-view. A CBF e a IMG
iniciaram um processo de concorrência pelos direitos de TV da Série B.
Só que as
propostas na disputa foram baixas, totalizando apenas R$ 80 milhões, entre
plataformas fechadas e abertas. Isso apesar de sete veículos terem apresentado
alguma oferta.
Depois
disso, a Brax - que é a agência de direitos de comerciais (placas) da Copa do
Brasil, das Série A e B - sinalizou com uma garantia de R$ 120 milhões para
assumir a comercialização dos direitos de TV da Segundona. Essa foi a melhor
oferta apresentada pela CBF em reunião com os clubes no Conselho Técnico.
Havia grande
preocupação entre os times sobre como fechariam a conta do ano com metade do
dinheiro.
Na reunião
da Série B, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, sinalizou que se envolveria
para resolver o problema e garantir a mesma cota do ano passado aos times. Pelo
menos três clubes da Série B ouvidos pela reportagem entenderam que Ednaldo
Rodrigues bancaria a diferença com dinheiro da entidade.
Na
realidade, a CBF tem reuniões para viabilizar a competição comercialmente por
meio de um acordo com TV e patrocinador. Essa negociação está avançada. A ideia
é ter uma operação casada entre o patrocinador e a TV Aberta que garantiria o
valor em torno de R$ 200 milhões.
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